NEx - Noites Experimentais - 1a Edição de 2025 - Temporada 2
A nova temporada vai começar!
NOITES EXPERIMENTAIS
21 fevereiro de 2025, 19h
1a Edição de 2025 - Temporada 2 - UFES
NEx - Noites Experimentais é um evento destinado à música experimental e afins. Nesta quarta edição receberemos Herbert Baioco e o Gimu.
Onde será? Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, Centro de Artes, Prédio Multimeios (BOB), Estúdio do Curso de Música, ao entrar no prédio, segunda porta à esquerda.
O evento começará às 19h, pontualmente. Será permitida a entrada apenas entre o fim de cada apresentação.
Previsão de duração: 1h.
Recomendação: caso você tenha sensibilidade auditiva com relação a sons em alto volume e/ou altas frequências, estarão reservados na área técnica do estúdio cinco assentos para que o concerto possa ser ouvido com volume mais baixo. Para tanto, caso possível, inscreva-se aqui:
https://forms.gle/3YMeGrtMoUVGvwN9A
Sigam no Instagram:
@noites_experimentais
Repertório:
HERBERT BAIOCO
Convívio é uma palavra chave para apresentar a performance “Assovios de lâmpadas”. O performer articula a sonoridade resultante de um sistema randômico de luz e sons com situações onde haverá interações entre o que é iluminado e o que soa. Desse sistema temos saídas como quatro solenoides que percutem objetos de materiais diferentes, como metal, madeira, concreto e quatro luzes se originam de lâmpadas dispostas em abajures ou luminárias e são de tipos e cores diversos: LED, incandescentes, ornamentais. Dispostos na superfície onde a performance irá acontecer, estão três resistores dependentes de luz o LDR, um sensor de luminosidade transformados em captadores de uma textura sonora ruidosa que irá variar conforme a luminosidade. Esses três sensores são ligados a uma mesa de som e dela sairá o que se escutará.
Instagram: @herbertbaioco
GIMU
Utilizando o laptop como seu instrumento musical, ele cria névoas sonoras abstratas, de várias cores, tonalidades e nuances, que viram canções, a partir da manipulação de samples e da degradação do som. Essas canções oscilam entre o silêncio e seu avesso, e o que existe no intervalo entre os dois. A música de Gimu reflete a natureza temporal da vida e a impermanência do ser; é um mergulho no lado mais sombrio da experiência humana, mas também a estupefação dos sentidos—o deslumbramento de sentir-se vivo diante das coisas assombrosas deste planeta e do universo inteiro. É sobre o tempo e sua dissolução, sobre seu desaparecimento e, ao mesmo tempo, sobre a experiência sensorial de um tempo que se distende e flui de outra maneira quando a música nos arrebata. É sobre o limite da exaustão e as intempéries que dele nascem. Sua música pode ser lúgubre, mas ainda ser cheia de esperança e luz.
Instagram: @_gimu_